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Incontinência Urinária Feminina: Um Tabu que o Outubro Rosa Ajuda a Quebrar

Incontinência Urinária Feminina: Um Tabu que o Outubro Rosa Ajuda a Quebrar

Ela chegou tímida, com o olhar baixo e um sorriso contido. Aos 60 anos, relatou um incômodo que há tempos tirava sua liberdade, mas que só agora teve coragem de contar. “Doutor, eu não aguento mais”, desabafou. “Perco urina quando espirro, quando tusso, às vezes até quando me levanto. Achei que fosse coisa da idade, mas está me deixando triste.”

Esse relato é muito mais comum do que se imagina. Muitas mulheres convivem em silêncio com a incontinência urinária, acreditando erroneamente que é uma consequência natural do envelhecimento e que não há o que fazer.

A incontinência urinária não é “normal”. É um problema de saúde com tratamento e, principalmente, com solução.

Neste Outubro Rosa, um mês dedicado à saúde feminina, queremos ampliar o olhar para além do câncer de mama e falar sobre esse tema que afeta a qualidade de vida, a autoestima e o convívio social de tantas mulheres.

O que é a Incontinência Urinária de Esforço?

Entre os tipos de incontinência, a de esforço é a mais comum entre as mulheres. Ela acontece quando há perda involuntária de urina ao tossir, espirrar, correr, praticar exercícios, rir ou realizar qualquer atividade que aumente a pressão dentro do abdômen.

Estima-se que cerca de 40% das mulheres após os 40 anos apresentem algum grau desse problema. É um sintoma de que algo não vai bem com a musculatura do assoalho pélvico.

Principais Fatores de Risco

Embora o envelhecimento possa contribuir, ele raramente é a causa isolada. Os fatores mais comuns incluem:

  • Gestação e Parto: O número de partos, especialmente os vaginais, pode enfraquecer os músculos pélvicos.
  • Alterações Hormonais: A menopausa causa uma diminuição do estrogênio, o que afeta a saúde dos tecidos e a força muscular da região.
  • Prolapsos de Órgãos Pélvicos: O enfraquecimento do assoalho pélvico pode levar à “queda” da bexiga ou do útero, piorando a incontinência.
  • Obesidade e Condições Crônicas: O excesso de peso e a tosse crônica (como em fumantes) aumentam a pressão sobre a bexiga.

O Impacto Silencioso na Qualidade de Vida

O maior problema da incontinência urinária não é apenas a perda de urina; são as limitações que ela impõe.

Muitas pacientes deixam de ir a reuniões de família, evitam viagens longas, param de praticar exercícios físicos e se isolam socialmente por medo ou vergonha de um “acidente”. A vida afetiva e a autoestima são profundamente abaladas.

É fundamental reforçar: envelhecer não significa aceitar limitações que comprometem sua qualidade de vida.

A Boa Notícia: Tratamento Moderno e Eficaz

Hoje, o tratamento para incontinência urinária é altamente eficaz e varia conforme a intensidade do quadro. O primeiro passo é conversar com um médico urologista, sem medo ou vergonha.

Opções de Tratamento Disponíveis

  • Fisioterapia Pélvica: Casos leves e moderados costumam responder muito bem. A fisioterapia fortalece os músculos responsáveis pelo controle da urina, devolvendo a função adequada.
  • Medicamentos Específicos: Em situações mais avançadas, existem medicações que ajudam a controlar a bexiga.
  • Cirurgias Minimamente Invasivas: Para os casos que não respondem aos tratamentos anteriores, existem cirurgias modernas, com ótimos resultados e rápida recuperação, que restauram o suporte da uretra.

Lembro com carinho da paciente que mencionei no início. Após algumas semanas de tratamento adequado, ela retornou ao consultório com outro semblante. Contou que voltara a sair com as amigas e estava se sentindo confiante. “Doutor, minha vida é outra”, ela disse. E de fato era.

Não Deixe a Incontinência Urinária Limitar Você

Se você se identifica com essa situação, se percebe que está deixando de fazer coisas que ama por medo de perder urina, não sofra em silêncio. A incontinência urinária é um problema comum, que merece ser discutido com naturalidade e empatia.

O Dr. Flávio Antunes, urologista em Manaus com mais de 20 anos de experiência, realiza um atendimento humanizado e especializado na Urocentro, em Adrianópolis.

Recupere sua confiança e qualidade de vida. Agende hoje mesmo sua consulta presencial ou online.

Perguntas Frequentes sobre Incontinência Urinária

1. Perder um pouco de urina ao tossir é normal com a idade?

Não. Embora seja comum, não é normal em nenhuma idade. A perda de urina, em qualquer quantidade, é um sinal de que o assoalho pélvico está enfraquecido e precisa de tratamento.

2. O tratamento para incontinência urinária é sempre cirúrgico?

Não. A maioria dos casos, especialmente os leves e moderados, responde muito bem a tratamentos conservadores, como a fisioterapia pélvica e, em alguns casos, medicamentos. A cirurgia é reservada para casos específicos.

3. O que causa a incontinência urinária feminina?

As causas mais comuns estão ligadas ao enfraquecimento do assoalho pélvico, provocado por fatores como múltiplas gestações, partos (especialmente o vaginal), alterações hormonais da menopausa, obesidade e envelhecimento.

4. Tenho vergonha de falar sobre isso. O que devo fazer?

Saiba que você não está sozinha. Este é um problema de saúde extremamente comum. O urologista é o profissional treinado para lidar com essa questão com empatia e discrição. Vencer a vergonha e buscar ajuda é o primeiro passo para recuperar sua qualidade de vida.

5. O que o Outubro Rosa tem a ver com incontinência urinária?

O Outubro Rosa é um movimento global de conscientização sobre a saúde da mulher. Embora o foco principal seja o câncer de mama, aproveitamos o mês para ampliar a discussão sobre outros temas “tabu” que afetam profundamente o bem-estar feminino, como a incontinência urinária.